segunda-feira, 27 de agosto de 2012

COMO EU ME SINTO NA IGREJA QUANDO...

... ESTOU NA REUNIÃO E O COORDENADOR AINDA NÃO CHEGOU.
hahaha Uhulllllll... Reunião é diversão!!!... Quer dizer... Silêncio... hahaha

OS PASSOS (SINTOMAS) DE JEJUM...

COMEÇA O PROPÓSITO!
01. NEGAÇÃO - VOCÊ TERÁ QUE FICAR UM MÊS 
SEM COCA-COLA...

02. ACEITAÇÃO - EU SEI QUE CONSIGO!!! AHHHHH

03. INÍCIO - AEEEE É MAIS FÁCIL QUE PENSEI... LÁLÁLÁLÁ... PREFIRO PEPSI...

04. MEIO - COMEÇA A FICAR DIFÍCIL... EU SEI QUE CONSIGO... 
EU SOU MAIS FORTE QUE UM COPO DE COCA-COLA

05. MEIO - PENSO EM DESISTIR... VOCÊS SÃO FORTES, CONTINUEM...
06. QUASE NO FIM - GOSTOSO É VIVER, COCA-COLA... MIM PRECISA DE COCA...

07. ÚLTIMO DIA - AMANHÃ É DIA DE COCA-COLA...
hahaha até que foi fácil... Amém... hahaha

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

É POSSÍVEL NÃO CRER?


            Não fui religioso a minha vida toda, minha conversão é bem recente, sou ainda uma criança tentando entender no que creio, aliás, em Quem creio e por que creio. Sei apenas que Deus existe, se revelou plenamente a nós através de Jesus Cristo e deixou uma Verdade incontestável sobre Si mesmo: Deus é Amor, Verdade essa que é essencial para compreender esta reflexão. Muitas pessoas me apresentam diversas razões para NÃO acreditar em Deus, em Jesus, na religião e de fato muitas dessas razões são muito convincentes e interessantes. Por um tempo de minha vida, me considerei um ateu e tais justificativas sairiam facilmente de minha própria boca e eu estaria plenamente convencido delas. Porém hoje, minha dúvida relacionada ao ateísmo é outra: É possível não crer?
            Em primeiro lugar temos que validar o termo “crer”: Digamos que uma pessoa me afirma algo, cabe a mim discernir se eu acredito ou não naquela verdade que me contaram. Assim é nossa Fé, Jesus veio ao mundo e disse diversas coisas, dentre elas que Ele é Deus, cabe a nós acreditarmos ou não nessa Verdade. Por isso o termo crente: aquele que acredita na Verdade de Jesus, não aquele que acredita em Deus, Deus é outra história, na minha opinião, não se acredita em Deus, se encontra e esta é a razão que me deixa tão perplexo: é impossível ser racional e não encontrar esse Senhor de Amor.
            Logo que encontramos Deus, somos chamados a procurar a Verdade sobre Ele, então descobrimos Jesus, que nos disse sobre o Caminho, a Verdade e a Vida. Certa vez um amigo questionou: Só acredito em Deus se Ele vier aqui e mostrar que é Deus, respondi: Mas Ele já fez isso, mesmo assim, muitos continuaram sem acreditar. Essa é a questão de fé, acreditar em Jesus Cristo, que eu creio e assim, encontrar o Amor de Deus ou como muitas vezes acontece (inclusive no meu caso), encontrar o Amor de Deus e então crer em Jesus Cristo.
            Nós fizemos uma grande confusão sobre Deus, muitas vezes, excluímos uma das questões o que é um grande risco para nossa fé, gerando consequentemente diversas doutrinas sobre Deus e o ateísmo: Muitas pessoas religiosas creem, mas nunca encontraram o Amor de Deus, o que gera cristãos frios e sem misericórdia, isso afasta novos cristãos: Imagine se Jesus fosse alguém apático, cruel e acusador, como alguém poderia crer que Ele era o Deus do Amor? Esse é o mesmo problema dos cristãos que não descobrem Deus, sem Amor, é impossível pregar o Cristianismo, pregarão apenas uma doutrina vazia, pois o que preenche as Palavras do Cristo são as atitudes que O acompanhavam.
            Por outro lado temos aqueles que descobrem o Amor de Deus e depois descobrem a Verdade em Jesus Cristo e é nesse ponto que acredito que não é possível não “crer” em Deus, pois é impossível, ao longo de nossa vida, não encontra-Lo. Resumindo: é possível não acreditar em Jesus, mas impossível não encontrar Deus (particularmente, acredito que uma vez que se conhece verdadeiramente Jesus, é impossível não acreditar, mas isso não vem ao caso nessa reflexão).
            Existem diversos argumentos para atacar a existência de Deus e a maioria deles está diretamente ligada a valores humanos: a Igreja pecadora, a violência, desastres naturais e o próprio ser humano. De fato é impossível, observando as obras ruins deste mundo e do homem, enxergar Deus, assim, se ficamos presos a esses valores, nunca encontraremos Deus e nos chamaremos ateístas. O mundo é realmente terrível e cheio de sofrimento, o homem é capaz de atrocidades inimagináveis e sua capacidade de realizar o mal é assustadora. O problema é que associamos essas obras a Deus, como se Ele fosse responsável por esses atos. Porém Jesus foi bem claro: Deus é Amor, o que não é feito com Amor, não é Deus. As pessoas estão procurando Deus onde Ele não está, por isso, não o encontram.
            Outra grande argumentação contra a existência de Deus é a velha briga entre ciência e fé. A cada nova descoberta científica as discussões ganham lenha e o fogo entre os religiosos e os ateístas fica mais forte. O grande problema é que estas discussões são sem fundamento por ambas as partes: Por que a descoberta de um novo planeta ou uma nova partícula ou qualquer outra coisa nega a existência de Deus? Para mim apenas afirma que existe Alguém grandioso demais para ser compreendido por nós e essa busca por ciência nada mais é que um grande sinal da existência de Deus. Busca: essa é a palavra onde encontraremos Deus.
            Santo Agostinho afirmava: o homem tem um vazio dentro de si do tamanho de Deus. É um buraco bem grande. O vazio precisa ser preenchido e para ser preenchido é necessário BUSCAR aquilo que nos tornará completos: Deus. A lógica é muito simples: Deus, muito esperto, precisava de uma maneira de nos fazer encontrá-Lo, para isso, Ele nos deixou com um imenso vazio, para termos vontade de buscá-Lo. Isso é a minha conclusão sobre o que torna impossível não crer, pensando racionalmente: todos temos esse vazio existencial, seja cristão, ateísta ou qualquer outra religião, todas as seitas e doutrinas, toda a ciência e tecnologia, todo o movimento do mundo é guiado pela nossa busca por algo (Alguém). Se não fosse nossa necessidade da busca (na psicanálise chamam isso de objeto perdido), nosso desejo de algo que não sabemos o que é, o mundo estaria parado, nada se desenvolveria, nem mesmo nosso pensamento. Sem desejo não existe busca e sem busca nada se encontra, nada se desenvolve.
            O vazio existencial é a prova de que Deus existe e precisa ser encontrado. Claro que nós tentamos a todos os momentos preencher esse vazio com diversas outras coisas, o que gera os pensamentos ateístas e outras doutrinas religiosas. A ciência existe porque o homem BUSCA encontrar algo além dele mesmo e se preencher, o capitalismo existe porque o homem BUSCA se preencher com os bens materiais, as religiões existem porque BUSCAM preencher seu espírito. Não é necessário um telescópio ou um microscópio para encontrar Deus, basta olhar dentro do nosso próprio coração. Basta ter coragem de assumir que eu tenho necessidade de algo que eu não sei o que é, que eu passo todos os dias da vida buscando me preencher e então você estará pronto para ENCONTRAR Deus.
            A Igreja Católica afirma que é possível encontrar sementes da Verdade sobre Deus em diversas doutrinas, mas a Verdade completa se encontra em Jesus Cristo, o Senhor que se revelou. Esse é o fato mais interessante sobre a busca de Deus: diversas doutrinas espirituais orientais encontraram formas de se aproximar de Deus através do contato consigo mesmo e diversos monges e freis católicos também descrevem Deus em experiências de descobrimento pessoal. A questão é que em Jesus já temos esse manual completo.
            Enfim o que acredito é que crer em Jesus Cristo e encontrar em Deus são duas experiências complementares, porém diferentes. Muitas pessoas afirmam que sentiram Deus ao ver o pôr-do-sol, outras encontraram Deus em uma análise da própria história, outras num momento de silêncio, outras em momentos de dor, ou seja, momentos que nos fazem olhar para dentro de nós mesmos e questionar nossa existência, momentos em que o vazio dentro de nós fala mais forte. Muitos desses talvez não acreditaram em Jesus ou sequer tiveram a chance de conhecê-Lo, mas encontraram Deus e uma vez que encontramos o Senhor, crer se torna natural. Respondendo ao título do texto: é possível não crer? Sim. Mas é impossível não encontrar, cedo ou tarde, estaremos diante Dele.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

TODO MUNDO TEM...

... UM AMIGO CHATO, MAS QUE SUPORTA.
hahaha Ser cristão não é fácil... Deus tá vendo... 
Muitos anos a menos no purgatório hahaha

QUANDO EU ME SINTO NA IGREJA QUANDO...

... ESTOU DE JEJUM E MEUS "AMIGOS" 
FICAM ME OFERECENDO O QUE NÃO POSSO.


hahaha Me deixa... Espero que você coma esse 
chocolate e tenha um bela diarréia... hahaha

O DISTANCIAMENTO SOCIAL


                É engraçado pensar que a poucos anos eu trocava cartas com parentes distantes. Era uma grande emoção ver algo escrito a mão por aquela pessoa que não se via a muito tempo, ver a forma da letra, o papel, aquilo realmente fazia o distante se tornar palpável para nós, era um pedacinho dela, que se aproximava do nosso coração. Então surgiram os e-mails, logo depois a explosão da telefonia e evoluindo ainda mais, as redes sociais. Até as pessoas mais distantes ficaram a poucos cliques de distância. Todos estão ali, online, o tempo todo.
                Interessante notar que o mundo e as pessoas de hoje estão completamente conectados, temos internet nos telefones e telefones nos computadores. Temos nossos amigos reunidos em uma só página e em um só grupo de e-mails. Partilhamos nossas emoções, nossas alegrias, nossas tristezas, tudo o que acontece em nossa vida, 24 horas por dia: fotos, textos, 140 caracteres, vídeos, tudo está exposto. Todos sabem quem somos, todos estão curtindo o que vivemos, todos estão nos observando e nós estamos observando a todos. Nunca os outros foram tanto de nós e nós nunca fomos tanto dos outros. Mesmo assim, as pessoas nunca foram tão carentes, isoladas e depressivas. No mundo onde o social está presente o tempo todo, nos sentimos cada dia mais sozinhos.
                O que entendo é que não estamos nos sentindo sozinhos, mas sim vazios. No mundo social, onde expomos toda nossa vida, vamos nos esvaziando de tudo o que somos em função de mostrar aos outros e tantas vezes mostramos mentiras sobre quem gostaríamos de ser. Do lado oposto, nos preenchemos da mentira dos outros, daquilo que eles nos mostram. Somos um completo vazio nos preenchendo do vazio dos outros. Estamos nos tornando vazios porque estamos vivendo aquilo que queremos ser para os outros, não o que de fato somos, não estamos criando nossa própria personalidade, não temos nossas próprias opiniões, nosso próprio pensamento, gostos, desejos, sonhos. Somos apenas levados pela vida e pelos relacionamentos falsos.
                Antes das redes sociais tínhamos relacionamentos verdadeiros, construídos pela presença, pelas conversas pessoais, pelos encontros. Hoje passamos o dia todo conversando com os amigos, mas temos pouquíssimo relacionamento pessoal, nossa vida é tão agitada que substituímos os encontros por mensagens de texto e é comum, quando nos encontramos, passarmos grande parte do tempo “conversando” com outros amigos pelo celular. Nós nunca estamos presentes.
                É impressionante como esse falso relacionamento tem nos aprisionado e nos viciado. Quem nunca viveu o desespero de perder o celular ou ficar sem bateria o dia todo? Não conseguimos mais deixar de estar online 24 horas por dia, estamos vivendo para que os outros vejam que estamos disponíveis. Na maioria das vezes, nesses dias que passamos off-line, percebemos que a vida continua a mesma, que criamos expectativas sobre nossos relacionamentos, esperando uma ligação de alguém, uma mensagem diferente, algo extraordinário, que muitas vezes, não acontece. Apenas mais um dia. No fim, poucos são aqueles que “curtem” nosso status ou compartilham nossos “twittes” e estão realmente interessados em nós.
                Outra complicação grave das redes sociais é o quanto podemos nos aprisionar na vida dos outros. Somos tentados a ficar atualizando a página do Facebook apenas para ver as novidades e fofocas da vida alheia, esperando que algo de mais interessante aconteça. Em relacionamentos amorosos isso se torna ainda mais grave, pois a rede social pode se tornar uma fonte terrível de ciúme e brigas, muitos abrem o perfil do outro antes de abrir o próprio.
                A socialização pelos aparelhos móveis, como celulares e tablets tem gerado um grande isolamento do mundo exterior, pois nosso mundo passa a ser apenas aquele pequeno aparelho, que passa a direcionar nosso olhar. Note que vivemos nos mundo onde todos se esbarram, mas nunca se olham, estão fixos em seus telefones, em seu mundo, dizem um: me desculpe, sem sequer tirar os olhos da tela.
                Quando Jesus passou por aqui ele mostrou o verdadeiro social: foi até as pessoas, as tocou, abraçou, as ouviu e falou. Ele mostrou a importância de NOTAR cada pessoa. Porém com a falsa idéia de social que temos hoje, ficamos cada vez mais distantes dos outros, nosso mundo se fecha apenas para aquilo que cabe dentro do nosso celular, estamos deixando de ver o irmão do lado, estamos nos direcionando apenas para nós mesmos.
                Não sou otimista em relação a este ponto, pelo contrário, acho que esse distanciamento tende a piorar ao longo dos anos. Imagino que um dia, no futuro, estaremos presos dentro de nossas casas, fazendo eventos pelas câmeras do celular, onde ninguém se encontra de verdade. Andaremos na rua com um capacete que não nos deixa ver nada a nossa volta. Ficaremos cada dia mais trancados e solitários. A depressão será o mal do século. Será que esse futuro já chegou? Um dia imagino que alguém terá coragem de tirar o capacete e ver que existe um mundo ao seu redor. Espero que seja eu, espero que seja você.

COMO EU ME SINTO NA MISSA QUANDO...

... TENHO QUE DAR A PAZ DE CRISTO PRO MANOLO AO LADO.
hahaha A paz de... Tá coçando meu nariz aqui... Até logo... hahaha

COMO EU ME SINTO NA IGREJA QUANDO...

... ALGUÉM PEDE ALGO EMPRESTADO E EU DIGO: SEGURA AÍ

hahaha Desculpa aí amigo, da próxima presta atenção... hahaha

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

COMO EU ME SINTO NA IGREJA QUANDO...

... FAÇO UMA PIADA DURANTE UMA REUNIÃO, SOBRE UM TEMA SÉRIO.

EXPECTATIVA

REALIDADE

hahaha Desnecessário Thácio... Desnecessário... hahaha

Porque a vida pode ser mais divertida, manolos...

COMO EU ME SINTO NA IGREJA QUANDO...

... A PREGAÇÃO É SOBRE UM TEMA MUITO CHATO.

E ME PERGUNTAM SE EU CONCORDO...

hahaha É claro que eu sim... esse assunto... é tipo... 
muito interessante... o que seria da vida sem isso... hahaha

COMO EU ME SINTO NA IGREJA QUANDO...

...CUMPRIMENTO ALGUÉM QUE EU ACHO QUE CONHEÇO.

A MINHA REAÇÃO E A REAÇÃO DA PESSOA
Hahaha Ei pessoa! Quem bom te ver de novo... 
Ou pela primeira vez... Ou te ver... Ei pessoa! hahaha

LEITORES DO REZO, LOGO EXISTO

          Acabei de acessar a página de estatísticas do blog e fiquei muito feliz com os resultados, agradeço imensamente a todos os leitores do blog e espero que estejam gostando dos textos, das piadinhas e de todo o conteúdo, sempre aceito sugestões, seja para temas dos textos, piadas, etc.

              Para minha maior surpresa, segundo as estatísticas, temos leitores internacionais, com visualizações da Rússia, Alemanha, Estados Unidos e Japão, sei lá se isso é defeito do blogger ou não, mas mesmo assim: Бог любит тебя, Gott liebt dich, God loves you, 神はあなたを愛して, Deus te ama.

 Agradeço a todos!
Fiquem com Deus!

Thácio Leite

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

GANHANDO XP (EXPERIÊNCIA)


                Na minha adolescência sempre gostei muito de jogos de RPG e aventura. Nesse tipo de jogo, escolhemos um personagem que se inicia no nível 1, vamos evoluindo e a cada nova aventura, a cada batalha vencida, ganhamos os XP (eXperience Points), pontos de experiência e que, atingindo uma certa quantidade, ganhamos o nível 2 e depois 3 e assim por diante. A regra é simples: quanto mais difícil a batalha, mais pontos de experiência se adquiri e quanto mais evoluímos, mais fácil fica de vencer as batalhas menores, porém somos chamados a batalhas ainda maiores, pois o emocionante do jogo é sempre ter que vencer um desafio novo, maior do que aqueles que você já enfrentou. Se não enfrentamos batalhas grandiosas, que nos desafiam, nos acostumamos com aquilo que é fácil, mas aprendi nos jogos que você pode se esconder por um tempo dos grandes chefes, mas uma hora, eles te encontrarão e desafiarão suas capacidades. Se você estiver sem lutar por muito tempo, a batalha será muito mais difícil.
                Nesses jogos, existe a função do Mestre, que é o responsável por narrar a história e criar os desafios que os jogadores enfrentarão. É uma função interessante e complexa, pois o Mestre tem sempre que "perder" para os jogadores. Ele tem que criar desafios que sejam difíceis e recompensadores, que gerem experiência, mas os jogadores tem que vencer as batalhas, caso contrário, o jogo acaba. O bom Mestre de RPG é aquele que é desafiador, mas que permite a vitória dos jogadores com orgulho de terem vencido sua batalha e que sempre tem na mente uma nova aventura.
                Sempre fui um sonhador e acredito que a vida é como nesses jogos. Somos chamados a evoluir, ganhar experiência e a cada novo desafio vencido, ganhamos um novo nível e somos capazes de lidar com situações maiores, os desafios menores virão novamente, mas já estaremos prontos para vencê-los com facilidade. O Mestre é Deus, que está por trás dos nossos desafios, não que Ele envie as batalhas, mas Ele nos convida a lutar, vencer e confiar que o Bom Mestre está no controle e sabe o quanto podemos suportar. Nós, humanos, somos seres limitados, dotados de infinitas capacidades, porém limitados em todas elas e durante toda nossa vida somos convidados a superar nossos limites, ir além de nossas capacidades.
                E não serão poucos os desafios que teremos que enfrentar, pelo contrário, serão muitos e cada dia maiores. Existirão aquelas batalhas mais fáceis, que dão pouca experiência e existirão aquelas grandiosas, que nos farão subir de nível. A cada batalha vencida, a cada novo desafio enfrentado, guardamos a história de como a luta foi incrível e como, naquele momento que parecia impossível, encontramos uma forma de vencer o gigante ou o dragão que nos desafiava. E ao ver o monstro caído, derrotado ele sempre parecia sempre muito menor do que enquanto lutávamos. Não que a batalha não fosse difícil, mas depois que o problema caia, conseguíamos vê-lo com mais tranqüilidade e perceber que apesar de tudo, éramos capazes de vencê-lo. Olhá-lo vencido, com a experiência ganha pela batalha, era o momento em que víamos que lutar sempre vale a pena.
                Claro que durante as batalhas somos quase derrotados diversas vezes. Caímos, chegamos no limite, algumas vezes temos que fugir da luta, restabelecer nossas forças, lembrar de nossas experiências já vencidas e reencontrar forças para continuar lutando (oração). Então voltamos para o desafio, prontos para continuar lutando e tentar vencer, apanhar, cair, chorar e lutar até nosso limite e por fim, superá-lo. Uma certa classe de guerreiros do RPG tem uma habilidade especial chamada "berserk", uma das mais interessantes: quando ele estiver quase derrotado, pode usar essa habilidade, que traz uma força maior do que ele normalmente tem, tirando de dentro de si a capacidade de vencer. Se temos uma vida de oração podemos também utilizar essa habilidade, buscar forças onde não temos, em Deus e vencer qualquer desafio.
                Para aqueles que são guerreiros, tempos de muita calmaria são sempre ruins. Nada melhor na vida do que ter desafios que nos levam ao limite, que nos ensinam a vencer e perder, a lutar e ser misericordioso, a nunca subestimar os desafios, mas ao mesmo tempo, nunca subestimar nossa capacidade de vencê-los. Um dia poderemos aceitar nossa aposentadoria, nos sentar em meio a praça e ter o coração cheio de histórias pra contar, das princesas, dos dragões, dos ogros e das vitórias. Ter as mãos calejadas por nunca ter deixado a espada cair e no olhar a espera ansiosa de um novo desafio.

COMO EU ME SINTO NA IGREJA QUANDO...

...OS AMIGOS DIZEM: VAMOS SAIR DEPOIS DA MISSA?
hahaha Mas é claro... Smeagol curtir muito sair depois de missa hahaha

COMO EU ME SINTO NA IGREJA QUANDO...

... VEJO QUE ESTÃO GRAVANDO ALGUM PROGRAMA DE TV.
hahaha Oi... sou famoso... Oi... sou lindão... A fama me persegue hahahaha

COMO EU ME SINTO NO GRUPO DE ORAÇÃO QUANDO...

...ALGUM AMIGO DÁ UMA NOTÍCIA MUITO BOA.
hahaha Aeeeeee... xiiiiiiiii... os manolo tão rezando ae galera... hahaha

terça-feira, 14 de agosto de 2012

COMO EU ME SINTO NA INTERCESSÃO QUANDO...

... ME DIZEM QUE TEM ALGUÉM POSSUÍDO PELO PEMBA...

EXPECTATIVA

REALIDADE
hahahahahaha Sai desse corpo que... Aff... 
Poxa seu pemba, esperava mais de você... hahahahahaha

COMO EU ME SINTO NA IGREJA QUANDO...

... ESTOU ATRASADO E TEM LANCHE NO COMEÇO DO EVENTO.
hahaha Sai da frente que tem coxinha, croquete e caviar hahaha

COMO EU ME SINTO NA IGREJA QUANDO...

... VEJO O MICROFONE DANDO BOBEIRA E RESOLVO CANTAR.
 hahaha Kyrie Eleison, Kyrie Eleison, Kyyyyyyyyyyyyyyyriiiiiiiiiiiiiie hahaha

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

O CRISTÃO DE MICROONDAS


                Quem, quando criança, nunca se deslumbrou diante de um microondas? Lembro-me bem do primeiro que meus pais compraram para casa. Ver a comida girando dentro daquele aparelho mágico, que impressionantemente entrava fria e saía quente, ou ainda, ouvir os estouros do milho que ia se transformando em pipoca era meu passatempo infantil, cada segundo que a comida passava ali dentro era uma eternidade e ficava lá, com olhos bem abertos, na espera daquilo que não necessitava do fogo para aquecer. Nem sempre acontecia aquilo que esperava: algumas vezes a comida ficava quente demais, outras vezes, fria demais, mas a facilidade gerada por aquele aparelho fazia com que se tornasse essencial em nosso lar.
                Certa vez, já anos depois do meu deslumbre e tendo aquele aparelho apenas como mais um eletrodoméstico qualquer, me peguei observando o movimento da comida dentro dele e pensei: O cristão é igual à comida dentro do microondas. Pode parecer estranho, mas se formos analisar, nossa Igreja e nossa comunidade são formadas por diversas questões relacionadas a esse cotidiano eletrodoméstico.
                Pense bem: O microondas é um aparelho que aquece com um fogo que não se vê tudo aquilo que está ali dentro. Assim também é a Igreja e o Espírito Santo. Deus envia seu Espírito para aquecer a nossa vida, trazer um ânimo novo, tirar nosso coração da frieza do mundo e nos queimar de Amor e Fé. Nós não vemos esse fogo, mas temos a certeza que ele é capaz de inflamar nosso coração. Apenas de estar dentro da Igreja, na vida em comunidade, o Amor de Deus queima em nós... Ao menos quando permitimos que isso aconteça.
                Do mesmo jeito, algumas vezes, queremos culpar o aparelho microondas por não funcionar como deveria, mas não percebemos que o problema é a forma como o utilizamos. Existem diversos tipos de questões que podem surgir no microondas e na forma como o utilizamos, assim também, diversos tipos de cristãos são aqueles que permeiam a Igreja.
                O mais interessante da minha longa observação e estudo do movimento do alimento dentro do microondas era vê-lo girando. Meus olhos acompanhavam o alimento, às vezes se fixando em um ponto específico, outras apenas observando o todo. Muitos cristãos são assim: giram por toda a Igreja (e por outras denominações), passam por todos os lugares e na maioria das vezes, nunca param esse movimento. Vivem rodando em grupos de orações, em pastorais e em Igrejas; católicas, evangélicas e por aí vão, nunca encontram seu lugar e na maioria das vezes, estão girando em círculos, porque ainda não encontraram o verdadeiro calor do Espírito Santo. Procuram se aquecer nas pessoas, roubam um pouco do calor daqueles que ali estão, vão se tornando parasitas e quando já não veem nada de bom para eles, continuam caminhando em outras rodas. O problema do círculo, é que sempre se para no mesmo lugar.
                O problema não é circular, é não encontrar o verdadeiro fogo. Pode-se caminhar pelos grupos de oração, aprender novos carismas, conhecer novas pessoas, mas sempre com a certeza que o calor não vem das pessoas, mas de Algo maior, de Deus. Um alimento frio não pode aquecer outro, assim também, uma pessoa fria de Deus, não pode aquecer outra. Quando as pessoas se prendem em pessoas, ficaram em seu giro eterno em busca do calor. Claro que muitas vezes, o problema não é apenas a pessoa que está circulando, mas sim da pessoa que já aparenta estar quente e que engana aquele que está frio, fazendo com que ele não encontre o fogo de Cristo, pois afirma que ali, dentro de sua Igreja, está esse calor, mas seu coração continua gelado. Esse é nosso segundo tipo de cristão de microondas: quentes por fora, frios por dentro.
                Em meus estudos sobre o microondas, percebi que uma coisa me irritava profundamente em sua atividade de aquecimento: Você colocava o timer de aquecimento e o microondas tocava sua bela melodia apontando que seu delicioso alimento estava quente e pronto para ser devorado. A aparência era deliciosa, era possível até enxergar o vapor saindo como uma dança chamando a refeição. Mas na primeira garfada se percebia que a comida estava completamente crua por dentro, gelada, fria. Era uma decepção. E lá ia eu, devolvendo a comida pro microondas, me sentindo enganado por ele.
                Isso me levou a refletir sobre o que acontece com muitos cristãos: Parecem fervorosos, cantam em alto tom e louvam a Deus com um calor que impressiona, mas por dentro, seu coração permanece frio. Lembram-me a passagem de São Mateus 15, 8: Esse povo me louva com os lábios, mas seu coração está longe de mim. São os cristãos cascas-grossas. Por mais que o Espírito Santo tente agir, eles retêm todo o calor apenas superficialmente, apenas nas aparências. São os que mais gostam de aparecer e parecer quentes: Louvam com emoção, oram com grande clamor, conduzem orações, pastorais, mas fazem tudo aquilo apenas para que nossos olhos vejam “o vapor” de Deus em seus corpos.
                Mas na primeira “mordida”, no primeiro problema ou dificuldade, percebe-se que eles ainda estão frios, que sua casca-grossa não permitiu que o fogo abrasador de Deus invadisse seu coração. Fisicamente se comprova que é possível transmitir calor. Isso é o que o cristão-giratório busca muitas vezes: Alguém que esteja tão quente que seja capaz de mostrar pra eles a origem desse calor, ou seja, Deus. Se o cristão está frio por dentro, logo seu calor externo acaba e ele, além de perder rapidamente o fogo do Amor de Deus, não é capaz de aquecer ninguém.
                O calor verdadeiro vem de Deus e aquece por inteiro e o melhor, nunca se extingue, é uma fonte inesgotável de Amor. Nossa casca-grossa tem que ser quebrada, senão ficaremos nossa vida toda repelindo o fogo do Espírito Santo, sendo quentes por fora, mas nunca se permitindo queimar por inteiro em Deus e nunca poderemos fazer aquilo que Deus mais deseja de nós: Amar os irmãos e levar o fogo de Deus a todos os corações.
                A grande questão do cristão e do microondas é uma só: pra que o calor possa penetrar no alimento, é preciso de preparo e paciência. Assim também é na Fé, para que realmente possa se sentir o fogo do Amor de Deus, é necessário tempo, preparo. Aprendendo a trabalhar com o microondas, percebi que quando se faz cortes na carne, ela aquece por inteiro e não apenas superficialmente (anote essa receita). Como cristão, temos que também nos abrir completamente a Deus, deixar que Seu Amor entre profundamente em nosso coração, rasgar nossa alma diante da presença Dele, por mais difícil que isso seja. Temos que abrir mão de convicções, de vaidades, de orgulho e permitir que Deus trabalhe em nossa alma onde nós mesmos desconhecemos. Chega de andar em círculos, chega de sofrer com o coração frio, Deus tem o tempo certo pra você, deixe Ele queimar em seu coração.

VOU A IGREJA USANDO CHINELO...

...COMO TODOS ME OLHAM.
  hahahahahaha Nem ligo... Semana que vem venho descalço hahahaha

COMO EU ME SINTO NA IGREJA QUANDO...

... ME PERGUNTAM SE EU QUERO CARONA.
hahahaha só se for agora... se não tiver espaço eu vou no teto mesmo hahahaha

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

AOS MEUS FILHOS


                Muitos dizem que ninguém pode entender o que é Amor de verdade até ter um filho. Só assim aprenderemos na prática o que são os valores da vida como paciência, cuidado, carinho, dedicação, esperança, entre tantos outros. Ter um filho é o momento em que paramos de cuidar de nós mesmos, para cuidar daquele que Deus nos deu, uma pequena parte de nós, que logo se torna nossa plenitude. São as melhores noites perdidas entre choros e soluços, as melhores horas de preocupação, os melhores sorrisos entre cada nova descoberta, as melhores brigas, as melhores reconciliações, as melhores lágrimas de Amor derramadas, o mais puro e bom orgulho de ver sua plenitude se tornando melhor do que você.
                Não, ainda não tive a graça de ter um filho de sangue, nem é momento. Mas Deus concedeu a mim a maior graça de toda a minha vida e a chance de experimentar e aprender o que é ser pai com amigos, que logo se tornaram filhos, formados pelo Amor, unidos pelo Espírito Santo. A maior graça da minha vida porque aprendi a viver e a ser para o outro graças a eles e ao Amor que tenho por cada um. O que mais aprendi com meus filhos?
                Aprendi o que é a desobediência. Você pode falar muitas vezes sobre o que é certo e o que é errado e eles de fato vão compreender a diferença. Mas por alguma razão que a razão desconhece, vão fazer o errado e na maioria das vezes vão quebrar a cara e a sua maior tentação vai ser dizer: Eu te avisei. Mas aí aprendi o Amor e que tinha que vencer o meu orgulho, acolher os erros e amar. E aprendi que os erros não são capazes de me fazer amar menos, mas sim de amar muito mais.
                Aprendi o quanto é fácil se apaixonar, mas o quanto é difícil deixar de amar. Você pode dizer mil vezes: Aquela pessoa não é pra você, não sofra por esse amor. Tinha a ilusão de que mandamos no nosso coração, mas ele tem vontade própria e engolia a verdade, fingindo que nunca sofri por estar apaixonado. Tentava defende-los de sofrer por amor, mas esquecia de que é a melhor dor do mundo e a mais pura. E assim aprendi o que é o desespero de atender um filho chorando na madrugada pelo amor que não foi correspondido e como é difícil mostrar que a vida não acaba por causa de corações partidos. E aí aprendi o Amor e o quanto é forte a vontade de sair de casa e ir até eles, apenas para abraça-los e dizer: Eu estou aqui.
                Aprendi o que é a intimidade e quanto ela pode ser engraçada e assustadora. Falar sobre relacionamentos sempre é um assunto constrangedor para os pais e agora eu entendo o quanto. E assim aprendi a ser leve e que rir das “coisas” pode ser a melhor solução para que ninguém fique com vergonha, muito menos eu. E logo a intimidade gera a verdadeira confiança e não existe nada mais valioso em uma relação do que saber que você está ouvindo a verdade sem medo de ser dita. E aí aprendi o Amor e o quanto é bonito ouvir em silêncio sobre assuntos que tantos têm medo de falar e rir quando necessário.
                Aprendi o que é perder um filho, sentir raiva, angústia, tristeza, chorar e se arrepender profundamente pelos meus erros e então aprendi a me perdoar por não ser o pai perfeito, por cobrar demais, por não ter amado o suficiente. Talvez essa seja a grande lição, tentamos a todo tempo ser perfeitos para nossos filhos, para sermos exemplos em tudo, modelos que devem ser seguidos a todo tempo e acabamos colocando sobre nossos ombros um peso que não podemos carregar e cobramos dos nossos filhos que sigam esse modelo de perfeição que pra nós, que sabemos quase nada da vida é insustentável, imagine pra eles, que estão aprendendo conosco. E aí aprendi o Amor e que assim como sou capaz de Amar apesar de todos os erros, eles são capazes de me amar apesar dos meus e quem mais erra, mais precisa de Amor e eu preciso ser ainda mais amado do que o Amor que tenho por eles. Aprendi a esperar na varanda pela volta do filho que está longe de mim e que sempre é tempo de recomeçar e de amar.
                Aprendi a alegria de ser jovem e ver em todos a chance de Amar. Quando ficamos adultos, vamos nos tornando indiferentes as pessoas, preconceituosos com os estereótipos, tentamos nos encaixar na sociedade, mesmo que estejamos desconfortáveis no terno e gravata. Os filhos só buscam a liberdade e a chance de fazer festa, os chamamos de irresponsáveis e de fato, ser irresponsável em alguns momentos pode ser a chance de nos libertar das vendas que a idade nos coloca e perceber que o mundo pode ser um parque de diversões, ser jovem está no coração e não na idade. E aí aprendi o Amor e a adrenalina gerada por um ato irresponsável desses que você ama e no fim você só pensa: eu estou bravo não pelas suas ações, mas pelo medo que fiquei de que algo ruim acontecesse com você, eu não quero te perder. E vi que isso era bom, pois me lembrava dos meus sentimentos.
                Aprendi as diferenças e que cada um tem um valor, uma característica diferente e que cada um deve ser Amado por aquilo que é e não pela minha vontade e meus sonhos para eles. Criamos muitas imagens sobre nossos filhos e muitas vezes desejamos isso ou aquilo para o futuro de cada um deles e erramos quando tentamos fazê-los ser aquilo que nosso coração deseja. E aí aprendi o Amor e que por mais que nossos sonhos pareçam bons, a única coisa boa de verdade é ver o sorriso de satisfação de um filho por realizar aquilo que ele desejou, mesmo que seja completamente diferente do nosso projeto. A maior recompensa de um pai é a felicidade de um filho.
                Por fim, aprendi que ser pai é ser filho e ser filho é ser pai. Aprendi o que é ser salvo pelos meus filhos, pois essa a verdadeira Graça Divina em ser pai, mesmo que pra nós a situação não esteja boa, mesmo que a tristeza e a dificuldade estejam nos destruindo, quando colocamos a plenitude de nossa felicidade no coração de nossos filhos, vê-los sorrir já destrói todos os problemas e nos dá nova força pra lutar. E aí aprendi o Amor e quanto doar completamente o seu coração para seus filhos, pode ser o verdadeiro encontro com a felicidade e a plenitude de estar no Amor de Deus.
                Obrigado a todos os meus filhos, que me ensinaram a Amar, ser Amado e ver o valor do Pai (o da terra e do Céu), em minha vida. Obrigado aos meus pais que me ensinaram tudo o que sei. E um feliz dia dos pais.

COMO EU ME SINTO NA ENCHENTE QUANDO...

... JESUS RESOLVE DAR UMA VOLTINHA.
hahaha Estamos aqui ao vivo com Jesus e... Wait, what?! hahahaha
Para Juliana que curte essa coisa aqui...

COMO EU ME SINTO DEPOIS DO RETIRO QUANDO...

... CHEGO EM CASA E SÓ QUERO DESCANSAR.
hahahaha Quem me acordar o pemba vai puxar a perna de noite hahahah

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

SER CRISTÃO NÃO TE FAZ ESPECIAL


                Todos nós somos especiais aos olhos de Deus. Cada um de nós é profundamente amado e foi criado como único, da forma como o Senhor nos modelou. Cada um de nós. Eu não sou mais ou menos amado que o outro, pois o Amor de Deus é único, infinito e pessoal, seja eu uma pessoa profundamente caridosa, seja eu uma pessoa egoísta, Deus não me ama mais ou menos por isso. Essa é a grande tentação dos cristãos e o grande problema que o cristianismo tem enfrentado na atualidade: se sentirem superiores aos outros, para o bem e até mesmo para o mal.
                Digo superiores porque sentimos a tentação de, após nossa conversão e descobrir o imenso Amor de Deus, nos colocarmos como pessoas que tem um truque na manga, um gênio mágico que vai resolver as situações quando elas se complicarem. Então quando um problema aparece, ajoelhamos e clamamos a Deus que nos ajude nessa situação, que muitas vezes pode se resolver no início de nossa caminhada, mas pode se complicar com o passar do tempo, pois nem sempre, os problemas vão passar.
                A grande questão é que temos que amadurecer nossa fé para encontrar o verdadeiro Deus, Aquele que não é o super-homem, Aquele que não vai resolver nossos problemas. Somos tentados a todo tempo a colocar nossos desejos e vontades diante de Deus, não como súplica e entrega, mas como uma direção de como nossa vida deve prosseguir. Temos que abrir uma nova dimensão da fé, que não é fácil, mas que é verdadeira: Deus não vai atender nossos pedidos.
                A sociedade moderna leva-nos a crer que existe uma troca de favores, uma recompensa em tudo o que realizamos, até mesmo na religiosidade. Se sou bom, se sirvo ao Senhor, Ele vai me ajudar. Isso gera um cristão preguiçoso, que fica esperando eternamente pela vontade de Deus. Um cristão que não corre atrás das coisas, que se acomoda na sua fé. Mas quando a espera é longa demais, toda essa falsa fé destruída pela não realização das coisas que esperávamos de Deus.
                Isso gera falsas crenças como a teologia da prosperidade, que acredita que a pessoa que segue Jesus terá plena realização de bens no mundo. Nada mais farisaico, em que se acreditava que existiam os escolhidos e os amaldiçoados, a única diferença é que naquela época aqueles que nasciam amaldiçoados viviam assim para sempre, hoje acredita-se que se você se converter, será largamente abençoado, se você não está bem é porque está em pecado.
                A vida apresenta várias situações difíceis e isso vale para qualquer pessoa, cristã ou não. O sofrimento não é enviado por Deus, muito pelo contrário, se existe algo que é completamente humano é o sofrimento. Nesse ponto entra algo que eu vejo em muitos cristãos: a síndrome da tentação.
                Como disse, o cristão se coloca como superior e acredita que tem certos privilégios e até mesmo sofrimentos exclusivos. O cristão acredita que por seguir a Deus, será mais tentado do que as outras pessoas, enfrentará mais dificuldades. Se essa lógica funcionasse, quem está sofrendo mais seria mais cristão. O fato é que existem cristãos que estão muito bem e outros sofrendo muito, assim como existem ateus que estão muito bem e outros sofrendo muito. Essa é a tentação de nos sentirmos mais especiais que outras pessoas, dignos até de sofrer mais.
                A síndrome da tentação é tão perigosa para o cristão porque pode transformá-lo em uma pessoa que sempre acredita ser vítima da vida e do mal. Essa pessoa perde o foco do Amor de Deus e se coloca sempre em uma luta contra o mal, alguém que tem que estar sempre lutando para não ser destruída pela vida. Essa pessoa se torna egoísta em sua fé, porque acredita sofre mais que outras pessoas e passa a achar que seu sofrimento é maior que o de outras pessoas, ou seja, ela se sente superior até mesmo no sofrimento.
                Chegar ao amadurecimento de fé de entender que Deus não está a nossa disposição é muito difícil e assim também deixar de acreditar que é um escolhido para sofrer. Ambas as situações nos colocam acomodados na fé, pessoas que não lutam pela vida e pelo amor, pois estão presas em seu próprio mundo com Deus. O sofrimento diferenciado que o cristão sofre, não é algo interno, mas sim externo, aquele de Amar Deus e ser discriminado por isso, esse foi o sofrimento dos apóstolos e que gerou as perseguições que eles tanto passaram. No mundo moderno, o sofrimento de ser cristão é o de ser tentando a desistir de sua fé devido aos ataques do mundo, apenas isso, de resto, todos sofrem pela vida.
                Então, qual a diferença de ser cristão ou não? É enorme. Todos são amados por Deus, mas o cristão tem algo que as outras pessoas não têm: um relacionamento de Amor. O cristão responde ao Amor de Deus e isso faz toda a diferença em nossa vida.
                Um exemplo simples para compreendermos melhor a relação com Deus: Em primeiro, vamos lembrar que Jesus morreu na Cruz, ou seja, se fez fraco. Normalmente imaginamos Deus como um pai rico, que tem tudo e basta pedirmos para que Ele nos entregue, no fim, não temos uma relação com o Pai, apenas recorremos a Ele em nossas necessidades, se queremos algo de bom, pedimos, mas enquanto está tudo bem, não precisamos Dele, não precisamos do Amor Dele. Somos filhos mimados, que não aprendem a viver.
Agora imagine Deus como um Pai muito pobre, sem muito luxo, apenas com aquilo que necessitamos de mais básico. Esse Pai não tem muito que nos oferecer, mas nos Ama verdadeiramente e cuida de nós com todo o carinho. Quando desejamos muito o presente e Ele não pode comprar, nós podemos chorar em seu ombro e Ele vai consolar e mostrar o quanto temos que lutar para conquistar aquilo que queremos. Ele vai nos dar força pra vencer. Ele não vai comprar nossa felicidade com presentes e bens materiais, mas vai nos preencher de Amor e mesmo que não tenhamos nada, estaremos fortes, sustentados pelo Seu Amor. Os bens que Deus poderia nos dar são passageiros, mas o Seu Amor é eterno. Só aprendemos a Amar verdadeiramente quando não existem bloqueios a esse Amor, ou seja, muitas vezes os pedidos que temos nos atrapalham a chegar até Ele.
Entramos assim no verdadeiro sentido da oração: Amar e ser Amado por Deus. Se existe algo que nós cristãos podemos nos orgulhar é desse relacionamento. Orar nada mais é do que se relacionar com esse Pai pobre e não encher o pai rico de pedidos. O Amor de Deus durante a oração é o maior bem que podemos receber e temos que compreender o quão transformador é esse Amor.
O Amor de Deus é o grande combustível da nossa vida. Ele nos move, nos sustenta e nos fortalece. Os bens materiais tentam simular esse combustível, mas com certeza vão acabar e nos deixar no meio do caminho. Durante a oração, enchemos o tanque e estamos prontos para seguir em frente.
Temos a tentação de orar apenas pedindo e isso gera um bloqueio a ação de Deus em nós, pois se enchemos Deus de pedidos, não permitimos que Ele nos preencha de Amor, pois não estamos interessados em Deus, mas sim naquilo que Ele pode nos oferecer. Orar com maturidade é ter consciência de que precisamos apenas do Amor para continuar e que por esse mesmo Amor, teremos a capacidade de caminhar nas dificuldades, fazer boas escolhas, vencer as batalhas da vida e levantar nas quedas. Essa certeza do Amor, só o cristão tem, pois essa é a força da oração.
Por fim, basta vermos o pequeno erro de tradução do Salmo: O Senhor é meu pastor e nada me faltará, que se for colocado de maneira correta quer dizer: O Senhor é meu pastor e isso me basta. Ou seja, para aquele que é cristão, ser pastoreado por Cristo não significa que a vida será perfeita ou cheia de ocasiões especiais, mas sim de que, uma vez que tenho Cristo na minha vida, isso é suficiente para viver com a certeza de que não sou diferente dos outros, mas sou Amado e que as ocasiões naturais do viver, serão enfrentadas com a coragem e a certeza do Amor de Deus.

COMO EU ME SINTO NA MISSA QUANDO...

...A MISSA TÁ LOTADA E EU ESTOU TENTANDO VER O ALTAR.
hahahaha Oi Jesus! To aqui viu! Tá me vendo? hahahahaha

COMO EU ME SINTO NO RETIRO QUANDO...

...COMEÇA A EFUSÃO E ALGUÉM DÁ "DEFEITO".
hahaha Chama Jesus, Nossa Senhora, São Jorge, São Miguel e o Bátima... hahahaha

terça-feira, 7 de agosto de 2012

EU E MEU DOM DE ATRAPALHAR


                Uma coisa eu tenho que me gabar: Se existe um dom especial e incomparável que eu tenho é o de atrapalhar a Obra de Deus. Isso eu posso dizer que sei fazer bem. Deus faz todo aquele trabalho maravilhoso, prepara uma grande benção, direciona tudo para que o melhor aconteça e... Lá vou eu, querendo “ajudar”.
                Servir a Deus é um desejo que surge imediatamente em nosso coração após a conversão. É natural, estamos tão completos de Amor, que precisamos nos doar a Deus e vemos no serviço a forma mais simples de nos entregar. Parece muito correto: Deus me ama, eu amo Deus, então eu quero fazer tudo pra Ele.
                E aí vamos nós: pastorais, evangelização, grupos... Tudo o que a Igreja precisar, estamos à disposição. Passamos a “defender os interesses” de Deus, Bíblia na mão, alta voz e anunciamos pra todo mundo a maravilha que é o Senhor. Só que de repente me veio: Será que Deus realmente me quer no serviço Dele? E se me quer, como Ele deseja que eu o sirva? Quando sou eu quem fala e quando é Deus?
                Nesse momento eu realmente me senti amado por Deus. Repensei todo o meu serviço até hoje e em uma oração silenciosa eu disse: Senhor, quanta misericórdia você tem por mim, mesmo eu fazendo tudo errado, Você faz a Sua obra acontecer e me permite continuar nela. De fato, Deus não precisa do meu serviço, sou eu quem precisa servir a Deus.
                A diferença do nosso trabalho e do serviço a Deus é simples: todos temos dons e capacidades naturais que usamos ao longo da vida, essas capacidades são diversas: música, falar bem, facilidade com números, organização, etc. Tudo isso pode e deve ser usado, tanto nos trabalhos diários, da vida cotidiana, quanto no serviço a Deus. A diferença entre um e outro é que no serviço a Deus nós precisamos ser guiados por Ele em nossos dons. Podemos passar nossa vida toda trabalhando para Deus, sem nunca, de fato, tê-Lo servido. Por exemplo: alguém pode ser um excelente músico e essa pessoa pode tocar na Igreja, nos grupos, mas pode nunca ter se deixado tocar por Deus.
                Dessa forma fica muito fácil estar na obra de Deus, participar da obra e ajudar em todas as pastorais da Igreja, mas nunca servir ao Senhor e começamos a atrapalhar. Temos sim que colocar nossos dons à disposição de Deus e não colocar os nossos dons no lugar que melhor nos interessa. E é aí que eu tenho que assumir: sou um especialista em atrapalhar a obra de Deus. E essa reflexão cabe a cada um de nós.
                Quantas vezes me coloquei a serviço, mas antes de qualquer Palavra Dele, já fui fazendo aquilo que EU achava melhor? Quantas vezes trabalhei apenas onde me era mais confortável, mais simples? Fiz o serviço se adaptar a MIM e não eu ao serviço? Quantas vezes me coloquei como dono da Sabedoria e julguei o MEU próprio discernimento acima daquilo que Deus desejou? Quantas vezes me orgulhei dos MEUS feitos? Quantas vezes fui vaidoso pelos MEUS atos? Quantas vezes ME julguei importantíssimo para obra de Deus? Quantas vezes ME julguei melhor que outros servos? De fato, já recebi minha recompensa neste mundo todas as vezes que a obra foi minha, que fiz por meus próprios interesses e vaidades e não por Deus.
                Se Deus dependesse de nós para que Sua obra fosse realizada, ela já teria acabado a muito tempo. E não apenas no serviço para Ele, mas também na realização da obra em nossa vida. A todo o momento estamos bloqueando a Graça Divina em nossa vida e em nosso espírito. Estamos sufocando o Amor de Deus e tentando fazer aquilo que é melhor para nós, não por maldade, mas por inocência em acreditar que realmente sabemos como Deus deve trabalhar e não entendemos que Deus não trabalha, Ele realiza. Quando somos servos verdadeiros Dele não trabalhamos, servimos como instrumento de realização da obra, seja na vida dos outros, seja em nossa própria vida. Nós servimos, Ele realiza.
                Somos ainda tão incompetentes na obra de Deus, que muitas vezes O acusamos dos erros que cometemos. Deus coloca algo maravilhoso em nossa vida e dá as direções que devemos seguir. Nós seguimos pelo caminho que achamos melhor e não nos Dele e depois, quando as coisas dão errado ficamos gritando: Por que, Senhor? E Deus, em sua infinita paciência (entenda por misericórdia), recomeça do zero a obra Dele que destruímos. E faz quantas vezes forem necessárias.
                Depois disso tudo a pergunta inicial me atormenta: Será que Deus realmente me quer em Sua obra?
                A resposta é uma só: sim. Deus sabe de minhas fraquezas, minhas limitações, minha arrogância, vaidade, prepotência e tudo de ruim que sou. Assim também, conhece tudo aquilo de bom que tenho. Se sirvo a Deus não é porque sou mais amado, mas porque sou mais necessitado desse Amor e por isso Ele tem tamanha misericórdia dos meus erros e Se alegra infinitamente nos nossos acertos (o erro é meu, o acerto é meu e de Deus, eu como instrumento e Ele como realizador). Isso me leva ao desejo de tentar cada vez mais conhece-Lo e fazer aquilo que Ele deseja. O que Deus mais ama em nós não são nossos erros ou acertos, mas a vontade de ser Dele, claro, sempre refletindo se estamos trabalhando ou servindo.
                Acho que no fim das contas, Deus me permite servi-Lo para mostrar a Sua grandeza. Para que eu possa perceber que apesar de todas as minhas falhas, a obra Dele é muito maior do que eu possa atrapalhar. Por maior que seja o meu erro, Ele é capaz de fazer com que Sua obra se realize com perfeição. Assim como foi com Jesus, que matamos na cruz e Ele ressuscitou para mostrar que Deus é maior do que nossos pecados.
                Enfim, acho que a diferença entre servir a Deus em nossa vida e trabalhar para Deus está na resposta que damos a Ele quando começamos a servir. Muitas vezes perguntamos: Senhor, que queres de mim? Pergunta que não tem resposta. Ao servir ao Senhor, devemos ter humildade em nosso coração e simplesmente dizer, como Maria respondeu ao chamado de ser serva, após conversar com o Anjo e receber sua missão: Eis aqui o servo do Senhor, faça-se em mim conforme a Tua palavra! (E NÃO A MINHA!)

COMO EU ME SINTO QUANDO...

...NO RETIRO E DIZEM QUE VAI TER BATALHA ESPIRITUAL.
hahahahah Pode vir, estou preparado... SOCORRO JESUS! hahahaha

COMO EU ME SINTO NA MISSA QUANDO...

...CHEGO ATRASADO E VEJO QUE TEM UM LUGAR VAGO LÁ NA FRENTE.
hahahahahaa Ninguém vai me ver, tenho certeza... hahahahaha

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

NÃO DEIXAR A MÁQUINA PARAR


                O que mais amo no Evangelho é a forma como Jesus ensinava, sempre com parábolas e comparações. Um passagem em especial me fez refletir muito nos últimos dias e se encontra em Marcos 2, 21-22. Nessa passagem Jesus fala sobre a transformação e renovação, que temos que colocar vinho novo, em odres novos, para que o odre velho não seja destruído.
                Jesus fala sobre isso em um nível pessoal, ou seja, para que sejamos capazes de receber a mudança que Ele tem para nos oferecer, precisamos renovar nossa alma, nossa vida, nosso modo de pensar e até nosso corpo, caso contrário, nunca seremos capazes de suportar a revolução do Espírito Santo em nós.
                Muitas vezes nos transformamos em odres novos, cheios de vinho novo, porém com tempo, vamos envelhecendo e nos tornando apáticos ao vinho novo, nosso corpo passa a não suportar mais o peso de servir e amar o Senhor. Levando isso para um grau mais elevado: E quando a nossa comunidade se transforma em um odre velho? Será que seremos capazes de suportar vinho novo e pessoas novas?
                Despois de se tornar um odre novo, somos chamados ao serviço para Deus. Nos tornamos então uma engrenagem nessa grande máquina chamada Igreja, onde o combustível é o Espírito Santo de Deus. Cada servo é uma peça importante para o bom funcionamento da máquina. Cada servo novo, cada membro que deseja ser parte da Igreja, encontra seu lugar para que a máquina continue funcionando.
                Todos nós somos engrenagens da Igreja, todos somos importantes, pois se uma falhar, pode parar tudo dentro da máquina. Mas nós, em nossa inocente humanidade, começamos a nos sentir importantes demais, nos achar peças mais importantes que as outras. Sem pensar que somos importantes, mas não insubstituíveis. O odre novo começa a acreditar que seu vinho é melhor que o do outro.
                Na grande máquina da Igreja, existem todos os tipos de engrenagens, desde aquelas grades e pesadas, até aquelas pequenas e discretas. As vezes, uma engrenagem tem que abrir espaço para que outra possa entrar, outras tem que ser substituídas e outras precisam ser levadas para outros locais da máquina.
                O problema começa aí, quando temos que ceder a novas engrenagens, novas pessoas, novas idéias, novos modos de pensar e trabalhar. Nos tornamos aquelas velhas e enferrujadas engrenagens, que já estão ali faz tempo e forçamos as pobres novas engrenagens a trabalhar no nosso ritmo. Não cedemos lugar para que elas possam usar toda a sua força jovem para caminhar mais rápido, pois nosso medo de ficar para trás nos torna tiranos e supostos donos da verdade.
                Talvez seja essa nossa hora de ceder espaço, talvez sejamos nós quem segura toda a máquina. Ficamos lá, odres velhos, engrenagens velhas, o vinho novo já secou e o óleo do Espírito Santo, que te fazia trabalhar bem, já não está bom. É hora de trocar.
Acreditamos que nosso modo de trabalho é o correto e chegamos a pensar daqueles que acabaram de chegar: Quem é você para opinar aqui? Eu já estou aqui faz tempo e sempre foi assim. Então talvez as engrenagens sempre trabalharam errado. Talvez fossemos nós, engrenagens, quem fizemos a máquina nunca funcionar como deveria.
O tempo vai fazendo as engrenagens envelhecerem e não aguentarem mais o serviço que foram inicialmente colocadas, mas muitas se recusam a sair dali. Pra encontrar uma engrenagem velha é só olhar o barulho que ela faz: quanto mais alto, mas velha e menos óleo ela tem. Nosso serviço na Igreja também fica assim: quando já estamos cansados daquele serviço começamos a reclamar demais, falar demais, fofocar demais e o nosso principal alvo são as novas pessoas, que tem todo fogo do Espírito que tínhamos, mas fomos perdendo com o tempo.
Deixar o serviço é tão difícil, que preferimos ficar reclamando a abandonar. Não queremos que uma engrenagem nova, pronta para o trabalho, nos substitua. No fundo, temos medo de que ela faça um trabalho melhor que o nosso, de que ela faça a máquina trabalhar de uma forma como nunca fizemos. Nossa ferrugem vai nos consumindo e pouco a pouco, passamos a contaminar toda a máquina. A pastoral passa a não dar resultados, os encontros passam a ser chatos, preferimos destruir algo a nos deixar que nos substituam.
Nós todos precisamos de tempo para a manutenção. Deus é nosso mecânico. Ele precisa colocar óleo, que é o Espírito Santo novamente em nós. O nosso odre precisa ser reformado dia a dia, para não arrebentarmos. Precisamos de manutenção, para que não sejamos uma engrenagem parada na máquina.
Muitas vezes Deus precisa nos tirar de um local forte da máquina, que trabalha rápido demais e nos colocar em um local mais lento, ou até nos guardar por um tempo na caixa de ferramentas. Se a engrenagem trabalha demais, sem ter manutenção, além de atrapalhar o funcionamento de toda a Máquina-Igreja, ela pode quebrar, estragar e aí, o trabalho será muito mais difícil e doloroso.
Temos que parar de acreditar que nós sabemos como a máquina funciona, pois isso só depende de Deus. Nós não somos maiores e nem menores do que nenhuma peça dessa máquina e precisamos ter humildade de reconhecer que a máquina continuará seu movimento sem nós e ainda mais, que nós podemos estar sendo o empecilho para que ela funcione como deve. Precisamos analisar nosso serviço e refletir sobre onde nos encaixamos corretamente ou se precisamos de um tempo para manutenção.   

COMO EU ME SINTO QUANDO...

ESTOU DE JEJUM E FICAM ME OFERECENDO O QUE NÃO POSSO...
hahahaha Obrigado amigo, nos vemos no dia do julgamento... hahahahah